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O fenômeno das startups tecnológicas no Brasil


Inovação, criatividade e tecnologia!

Segundo uma pesquisa do instituto Startup Genome o Brasil é o 13º melhor ecossistema do mundo para startups (empresas iniciantes que geralmente lucram em cima de ideias voltadas para soluções de problemas de outras empresas), sendo representado principalmente por São Paulo. Entre esses novos modelos de empresa, cresce o número de startups que, de forma inovadora e criativa, visam melhorar processos produtivos ineficientes por meio das novas tecnologias. São vários os grupos brasileiros que por meio da interação entre real e virtual facilitam a vida do cliente e a manutenção do próprio sistema empresarial. Uber e Ifood são exemplos inerentes à esse cenário.

Para fazer um apanhado geral sobre o assunto, o programa Matéria Prima entrevistou Rodrigo Ferreira(45), engenheiro eletrônico formado pela Universidade Estadual de São Paulo, com especialização em Gestão Estratégica pela Universidade de Campinas e MBA em Marketing e Vendas pela Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC). Rodrigo tem 20 anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais (NEC, Ericsson, CPqD, 3M e ART IT), com foco em inovação, projetos e desenvolvimento de negócios em tecnologias da informação e comunicação. Segue abaixo a entrevista:

MP: Como você interpreta o crescimento das startups voltadas para a área de soluções tecnológicas no Brasil?

Rodrigo: Interpreto como consequência direta, e esperada, do processo de economia criativa em que estamos vivendo, no qual a colaboração e compartilhamento de informações ditam as regras desta nova forma de interação entre empresas. Nesse sentido, as startups encurtam o caminho entre geração de novas ideias e criação de novos produtos, fazendo uso da tecnologia da informação e comunicação. Elas são mais ágeis que as grandes corporações, já que seus processos de trabalho são mais enxutos e menos burocráticos.

MP: Qual é o público que mais demanda de soluções tecnológicas que fazem uso da inteligência artificial ?

Rodrigo: O público que mais demanda no momento são as empresas que trabalham com uma carga alta de informações para executar seus processos de trabalho. A IA (inteligência artificial) otimiza esses processos, já que automatiza e correlaciona os dados, facilitando a tomada de decisão nas empresas.

MP: Qual os prós e contras do advento da TI?

Rodrigo: Prós: só alegria-risos- , já que otimiza processos de trabalho e contribuí para a redução de custos operacionais nas empresas. Contras: a massificação dos processos de trabalhos; quando não é bem planejado, com o ser humano no centro da tomada de decisões, pode automatizar os sistemas gerando desempregos. Um exemplo é a robotização sem re-planejamento de processos.

MP: Você acredita que a inteligência artificial pode superar a inteligência humana e se tornar autodeterminante?

Rodrigo: Não, acho praticamente impossível. O ser humano sempre será o protagonista neste cenário, ou seja, sempre teremos que ter quem ‘’aperta o botão’’ da máquina antes. As máquinas por si só não possuem autonomia para interpretar como os humanos pensam a ponto de tomarem ações por conta própria.

MP: Como inserir, de forma acessível, soluções tecnológicas na vida de brasileiros mais carentes? Como grupos periféricos e populações ribeirinhas por exemplo.

Rodrigo: Com bastante planejamento de políticas públicas integradas com a iniciativa privada para geração de tecnologias universais e assistivas. Um bom exemplo é o uso de recursos do Fust e Funttel, porcentagens de imposto telefônico direcionado a centros de pesquisa para geração de projetos para população de baixa renda.

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