Obedecendo a premissa de que basta uma faísca para reacender a luz de um ambiente, o Matéria-Prima surgiu na tarde do dia 16 de novembro de 1996. Após dois meses de preparação e espera, nasceu um laboratório radiofônico que rompeu a descrença e o descrédito com que os espaços laboratoriais eram tratados na época pela Faculdade de Comunicação e Rádio Universitária. Hoje, com 20 anos de trajetória, o programa é responsável por extensas, imensuráveis e agradáveis contribuições para a formação profissional de dezenas de jornalistas da capital goiana.

O formato de radiorevista permite que o estudante de jornalismo entre em contato com editorias que serão exigidas pelo mercado de trabalho, mas que na maioria das vezes, não são subsidiadas pelas disciplinas regulares do curso. Para além da multiplicidade de temas abordados, o acadêmico vive a experiência do fazer ao vivo, que exige rapidez de raciocínio e resiliência. É comum também que o Matéria-Prima intermedie o primeiro contato do estudante com a fonte. O laboratório é, em síntese, uma grande escola.

Ao longo das duas décadas de existência, o programa se adaptou às novas tecnologias mantendo o senso crítico e o exercício pleno do jornalismo. O laboratório não se ocupa de serviços de assessoria institucional e não se omite em discussões e debates de assuntos que influenciam direta e indiretamente a sociedade.

Integrar a equipe deste laboratório é uma satisfação e uma grande responsabilidade, pois ele possui uma história de seriedade, compromisso, eficiência e qualidade que deve ser respeitada. Centenas de estudantes contribuíram para que hoje ele completasse 20 anos de vitórias. Sua história pertence a todos aqueles que passaram pelo programa e levaram consigo um pedaço da infinitude de ensinamentos que o laboratório oferece.

Denise Soares