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Você Sabia: A história do sanduíche


Em um domingo de descanso, em viagens, no café da manhã, ou à tarde. Com suco ou refrigerante, incrementado com queijo, maionese, salada e carne, ele sempre está lá. O sanduíche é uma das formas mais populares de comer no ocidente. E não é de hoje. Você sabia como surgiu o sanduíche? O alimento foi criado há três séculos e hoje é paixão universal. Representa fonte de renda e geração de emprego aqui em Goiânia, que fica a vários quilômetros de onde ele surgiu.


O sanduíche é definido pelo dicionário de Oxford como “uma comida que consiste em dois pedaços de pão com algo entre eles, ingerido como uma refeição rápida e prática”, mas quem foi o primeiro a pensar nessa ideia tão simples e eficiente de cortar o pão e colocar um recheio no meio? A ideia é bem antiga. Antes de Cristo, nos antigos rituais da páscoa judaica, já se fazia uma mistura de pão com alguns tipos de embutidos. Em inúmeras culturas, por exemplo, come-se massa misturada com alguma coisa; o próprio formato do pão é adequado para isto. Apesar do costume ancestral, a fama e o nome do sanduíche, vieram em 1762.


Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul descobriu como e onde surgiu esse prato: com o inglês John Montagu, o quarto Conde de Sanduíche (Fourth Earl of Sandwich, em inglês) que viveu entre 1718 e 1792.


Naquela época, nenhum homem público teve reputação de ser mais amargo e, ao mesmo tempo, mais amado. Segundo a pesquisa, certo dia o conde pediu a um de seus criados que preparasse uma coisa "simples e rápida" para ele comer. Sem saber o que fazer, o criado pegou dois pedaços de pão e colocou uma fatia de presunto no meio. O conde adorou a novidade. Aliás, dizem que ele nunca mais jantou, só comia sanduíches.


Com o passar do tempo, a produção de sanduíches foi se modernizando. Nos Estados Unidos, o alimento começa a aparecer nos livros já em 1816. As receitas não falavam apenas da carne fria, mas também de queijos, frutas, nozes e cogumelos. Do lorde inglês para os dias de hoje, a invenção virou mania por todo lado. Com visual atraente, praticidade e a possibilidade de receber uma infinidade de novos ingredientes. O sanduíche viu passar dois séculos de história sem perder o seu charme.


Após se tornar paixão universal, a produção de sanduíches é nos dias atuais fonte de renda e desenvolvimento em Goiânia, além de paixão gastronômica. Por aqui, além das redes de fast-foods famosas nos inúmeros shoppings espalhados por todas as regiões da cidade, popularizou-se também os famosos pit- dogs. Hoje, eles são um patrimônio cultural dos goianos. Mas afinal, o que significa pit dog? É uma gíria usada no centro-oeste para definir uma pequena lanchonete. Geralmente ficam em trailers ou em calçadas.


Atualmente, segundo a Prefeitura de Goiânia, existem mil e seiscentos desses estabelecimentos instalados na cidade. Esse tipo de comércio, de acordo com Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação a Seplanh, emprega mais de 10 mil pessoas na capital. Devido à importância da produção do sanduíche, o prefeito de Goiânia, Íris Rezende, determinou em fevereiro deste ano a criação de uma comissão para formular um projeto de lei para normatizar o funcionamento dos pit dogs.


A iniciativa foi estabelecida durante reunião com representantes do sindicato dos proprietários de pit dogs de Goiânia. Na ocasião, o prefeito afirmou que são necessárias mudanças para garantir a regularidade desse tipo de comércio na cidade.


Se você ainda não comeu e a fome bateu após a leitura deste texto, corra para o pit dog mais próximo e aproveite um bom x-salada, o sanduíche goiano. Tem sempre um pertinho de você. Vida longa ao sanduíche!



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