Na sexta-feira, 14, o Pentágono divulgou um vídeo do momento em que a bomba GBU-43, a mais potente do arsenal não nuclear dos Estados Unidos atingiu e destruiu uma rede de túneis utilizada pelo "Estado Islâmico". Segundo o governo afegão, o incidente causou a morte de ao menos 36 combatentes do grupo radical islâmico.
O general John W. Nicholson, comandante das tropas dos Estados Unidos no Afeganistão, disse que a base atingida era um grande obstáculo na luta contra o grupo terrorista e este "era o momento correto para usá-la". O general confirmou as mortes e afirmou que o ataque estava "totalmente coordenado" com o governo afegão. Ele também garantiu que não houve baixas de civis.
A GBU-43, conhecida como “mãe de todas as bombas” tem uma potência equivalente a 11 toneladas de TNT. No vídeo é possível ver uma coluna de fumaça e escombros após a explosão. Neste tipo de dispositivo, isso acontece antes de a bomba tocar a terra para criar uma potente onda expansiva gerando um pequeno terremoto capaz de derrubar túneis e bunkers.
O presidente afegão Hamid Karzai afirmou nas redes sociais condenar o lançamento desse dispositivo. Já o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse que o objetivo do bombardeio era acabar com um "sistema de túneis" que permitia os membros do grupo Estado Islâmico (EI) se moverem com liberdade. Ele afirmou que assim o EI teria mais facilidade em atacar as forças americanas e afegãs, portanto o disparo teria sido uma forma preventiva a prováveis ataques.
O incidente gerou alarde por todo o mundo, fazendo com que o governo Norte-Coreano se armasse para uma possível guerra. “Estamos completamente preparados para enfrentar qualquer tipo de guerra com nossas armas nucleares se os EUA atacarem a península da Coréia” afirmou o vice-presidente do Partido dos Trabalhadores da Coréia do Norte, Choe Ryong-Hae.
Choe acusou o governo americano de posicionar armas nucleares no sul da península coreana. O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores ainda disse que se os EUA fizerem um ataque, o governo norte-coreano está preparado para responder com seu próprio arsenal atômico.
Imagem: Deagel.com