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UFG recebe mesa-redonda para debater popularização da comunicação

Na manhã desta quinta-feira, 06 de abril, ocorreu no auditório da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) a mesa-redonda “Comunicação e Soberania Popular: táticas, sujeitos e práticas”. A reunião faz parte da programação da IV Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária, que está sendo realizada desde segunda (1), e se encerra hoje (7).


A mesa foi composta pelas professoras e professores Angelita Pereira de Lima (UFG), Felipe Canora Gonçalves (UNB), Luciene Dias de Oliveira (UFG) e Nilton José dos Reis Rocha (UFG). O auditório teve a presença de estudantes da UFG e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).


O principal tema discutido foi a falta de uma comunicação que represente movimentos sociais ou a população que não tem representação política. Segundo a professora doutora Luciene Dias, é necessário que haja pluralidade na mídia, pois “não existe palavra neutra”.


Para ela, é preciso que as pessoas que não são representadas midiaticamente tenham acesso a seus próprios meios de comunicação. “Precisamos nos apropriar dos meios e fazer a comunicação que nós acreditamos”.


Para o professor Nilton, essa pluralidade deve ser alcançada a partir da comunicação comunitária. “Nós temos que avançar na construção de um outro modelo”, afirma. O professor acredita que a tecnologia é uma maneira de alcançar isso. “E a revolução tecnológica colocou tudo isso à nossa mão”, ele acrescenta: “aqui nesse curso de comunicação, durante sete anos, funcionou num laboratório oficial do curso uma rádio FM comunitária”.


A mesa-redonda foi encerrada após os que estavam presentes no auditório participarem da discussão. Outros eventos que compõem a IV Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária ocorrem nos campus da UEG e do IFG em Goiânia, e em cidades do interior de Goiás, além de em outros estados, tais como o Ceará com a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB).


Foto: Lethycia Dias

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