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Legado de Yitzhak Rabin se perde no tempo

Ontem, dia 4 de novembro, passaram-se 21 anos após o assassinato do então primeiro-ministro de Israel Yitzhak Rabin, que foi morto por um extremista da direita israelense. O legado de paz deixado por ele é lembrado e respeitado por menos pessoas no país. Depois de um conflito de quase um século, Rabin e o líder palestino Yasser Arafat, assinaram, em 1993, o acordo de Oslo. Segundo ele, israelenses e palestinos agora iniciariam negociações sobre os diversos temas básicos do conflito.

O acordo rendeu a Rabin, Arafat e ao ministro das relações exteriores de Israel Shimon Peres, o Prêmio Nobel da Paz. Entretanto, isso não era de agrado de todos. Yigal Amir, no fatídico 4 de novembro de 1995, estava à espreita, na Praça dos Reis de Israel. Ele sabia que ao atirar, a polícia logo iria atrás dele, então, com a opção de ou matar Rabin ou Peres, ele optou pelo primeiro. Com três tiros nas costas de Rabin, Amir o escolheu porque queria eliminar o processo de paz entre israelenses e palestinos.

E de fato ele conseguiu. Desde então, não se houve mais avanço nessa discussão. O assassinato de Rabin é considerado uma das três principais razões principais para o fracasso do acordo entre israelenses e palestinos. A segunda razão foi a série de atentados suicidas cometida pelo grupo extremista Hamas nas grandes cidades israelenses, que deixou centenas de civis mortos. A terceira é a contínua ampliação dos assentamentos israelenses, fato que destruiu a confiança dos palestinos acerca das intenções de Israel.

Hoje, com a guinada do Israel para a direita, posições favoráveis para um acordo com os palestinos e a devolução dos territórios ocupados durante a guerra de 1967 se tornaram minoritárias.

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